Выбрать главу

10. SEJA ÁVIDO. Tenha fome de sucesso, faça questão de deixar sua marca, deseje intensamente ser visto e ouvido, e por ter influência. À medida que for avançando e alcançar o sucesso, não se esqueça também de ser ávido por ajudar os outros.

Não fique se vangloriando pelo que já realizou. Muitos ex-atletas passam a vida falando sobre como eram incríveis 20 anos antes. Alguém como Ted Turner, porém, passa de administrador da empresa de anúncios em outdoors do pai a fundador da CNN, organizador dos Jogos da Amizade, criador de bisões, fornecedor de carne de bisão e detentor de 47 títulos universitários honoríficos. É isso que chamo de ser ávido. Bono Vox começou como músico, depois comprou músicas de terceiros, em seguida trabalhou no combate à aids e na criação de empregos. Anthony Quinn não ficou satisfeito sendo apenas um astro de cinema. Ele quis fazer mais: tornou-se um pintor cujas telas foram vendidas por centenas de milhares de dólares. Donald Trump transformou a herança que recebeu em uma fortuna 10 vezes maior, depois se tornou apresentador de TV em rede nacional. Sarge viajou o mundo até o fim da vida, sempre ansioso por novos projetos.

Muitas pessoas talentosas simplesmente se acomodam. Ficam desejando ainda ser alguém, e não apenas falar sobre o passado. A vida é muito mais do que ser o melhor em algum quesito. Aprendemos muita coisa quando somos bem-sucedidos, então por que não usar o que você já aprendeu, lançar mão de seus contatos e fazer mais coisas com eles?

Meu pai sempre me dizia: “Seja útil. Faça alguma coisa.” Ele tinha razão. Se você tiver um talento ou uma habilidade que o deixem feliz, use-os para melhorar seu bairro. Se ainda sentir vontade de fazer mais, vá em frente – terá tempo de sobra para descansar quando estiver no túmulo. Viva uma vida de riscos, uma vida ousada, e, como disse Eleanor Roosevelt, faça diariamente algo que lhe dê medo.

Deveríamos todos nos manter sempre ávidos!

Em 2011, meu filho Patrick e eu fomos à Europa para a inauguração de uma estátua minha

como Mister Olympia em uma de minhas poses preferidas, a três quartos de costas.

A obra é feita de bronze e tem 2,5 metros de altura e 263 quilos.

© Heinz-Peter Bader/Reuters

 

Agradecimentos e fontes

PARA ESCREVER UM LIVRO DE MEMÓRIAS, é preciso olhar para o passado, mas minha vida foi regida pelo princípio contrário. Portanto, ao longo dos últimos 20 anos, toda vez que pediram que eu escrevesse um livro de memórias respondi: “Lá em casa tenho 100 álbuns de fotos, a começar pela minha infância na Áustria, e nunca pego neles. Prefiro me dedicar a outro projeto, fazer outro filme e aprender olhando para o futuro!”

Desencavar e costurar as lembranças revelou-se tão difícil quanto imaginei que seria, mas o que tornou o trabalho inesperadamente agradável foi a ajuda que recebi. Peguei-me trocando histórias com velhos amigos do fisiculturismo, dos negócios, dos esportes, de Hollywood e da política – um elenco enorme de personagens, pessoas demais para citar aqui. Sou grato a todas elas por terem me ajudado a recriar o passado e por torná-lo vívido e familiar.

Primeiro gostaria de agradecer a meu coautor, Peter Petre. Livros como este exigem um parceiro e colaborador que não apenas saiba escrever, mas que tenha também resistência, tato, discernimento e um enorme senso de humor. Peter tem tudo isso.

Paul Wachter, meu amigo há muitas décadas, foi generoso ao compartilhar recordações e sugestões editoriais, bem como ao contribuir com perspicazes comentários práticos. Danny DeVito, Ivan Reitman e Sylvester Stallone colaboraram com histórias engraçadas de Hollywood (Sly também se lembrou de histórias sobre a cadeia Planet Hollywood). Susan Kennedy, minha chefe de gabinete no governo da Califórnia de 2005 a 2010, permitiu-nos usar seu conhecimento enciclopédico sobre meu período no cargo. Sua tese de mestrado – uma análise interna da recuperação do meu mandato no final de 2005 e em 2006 – foi de grande utilidade. Em Munique, Albert Busek, um de meus amigos mais antigos e primeiro jornalista a me dar algum destaque, contribuiu com conselhos e fotografias. Bonnie Reiss nos ajudou com suas lembranças e anotações sobre meus governos, sobre o movimento ambiental e sobre o projeto em prol das atividades extracurriculares. Steve Schmidt, Terry Tamminen, Matt Bettenhausen e Daniel Zingale também nos auxiliaram a reconstruir aspectos de meus anos no governo. Fredi e Heidi Gerstl, Franco Columbu e Jim Lorimer me relembraram experiências compartilhadas ao longo de uma vida inteira de amizade.

Como minha vida teve uma cobertura extraordinária na mídia, pudemos nos beneficiar de quase 50 anos de livros, matérias de revistas e jornais, entrevistas, vídeos, fotos, ilustrações e quadrinhos a meu respeito, documentando minha carreira no fisiculturismo, no cinema e nos negócios, e também na política e nos serviços sociais. Três pessoas foram fundamentais na organização dessa quantidade descomunal de fontes: minhas assistentes executivas Lynn Marks e Shelley Klipp e minha arquivista Barbara Shane. Com o auxílio de minha ex-assistente Beth Eckstein, Lynn e Barbara também enfrentaram o imenso desafio de transcrever centenas de horas de conversas gravadas entre mim e Peter, bem como outras entrevistas realizadas para este livro. Rebecca Lombino e Chris Fillo supervisionaram o apoio logístico e jurídico.

Ann Banks, esposa de Peter, acelerou nossa redação selecionando e refinando a pesquisa. Sua agente literária, Kathy Robbins, fez um excelente trabalho para dar o pontapé inicial neste projeto.

Joe Mathews, que cobriu Sacramento para o Los Angeles Times e cujo livro The People’s Machine (A máquina do povo) detalha meu primeiro mandato como governador, foi generoso com seu tempo e seu conhecimento para nos ajudar a formatar os capítulos políticos deste livro.

Sou grato a outros jornalistas, um número grande demais deles para citá-los nominalmente, que escreveram sobre as realizações, as aventuras e os dramas da minha vida – redatores de revistas de musculação, de publicações de entretenimento, e especialistas em política que me entrevistaram ao longo dos anos e eternizaram em suas páginas piadas, conversas, observações e barbaridades que eu já havia esquecido e que adorei que me lembrassem. Entre os livros e as publicações que consultamos, listarei alguns que foram particularmente úteis: Arnold hautnah (Arnold visto de perto), de Werner Kopacka e Claude Jauschowetz; Arnold Schwarzenegger: Die Biographie (Arnold Schwarzenegger: A biografia), de Marc Hujer; The People’s Machine: Arnold Schwarzenegger and the Rise of Blockbuster Democracy (A máquina do povo: Arnold Schwarzenegger e a ascensão da democracia popular), de Joe Mathews; Fantastic: The Life of Arnold Schwarzenegger (Fantástica: A vida de Arnold Schwarzenegger), de Lawrence Leamer; e Arnold and Me: In the Shadow of the Austrian Oak (Arnold e eu: À sombra do carvalho austríaco), de Barbara Outland Baker.

Para ajudar a recriar os dias de fisiculturismo, usamos a extensa cobertura das revistas Muscle Builder/Power, Muscle, Muscle & Fitness e Health and Strength, bem como da Sports Illustrated – além, naturalmente, do livro Pumping Iron, de George Butler e Charles Gaines, e do filme O homem dos músculos de aço, de Robert Fiore e George Butler. Também consultamos meu próprio livro/manual de treinamento sobre minha trajetória de campeão, Arnold: The Education of a Bodybuilder, escrito em parceria com Douglas Kent Hall. A filmografia Arnold Schwarzenegger, de Brooke Robards, foi de especial serventia para me relembrar alguns detalhes de minha carreira no cinema, assim como a cobertura de meu trabalho na Variety, na Cinefantastique e em outros periódicos sobre cinema. Seven Years, volume comemorativo publicado em edição particular por meu gabinete em 2010, foi uma fonte inestimável para revisitar meu período como governador; Gary Delsohn, que trabalhou nesse livro, contribuiu com anotações e lembranças de sua época como um dos redatores de meus discursos.