AGRADECIMENTOS...
Nssos merecidos agradecimentos vão à toda nossa equipe de tradução da .mafia dos livros e de seu Departamento#01 que esteve empenhada na conclusão de mais esse projeto.
Obrigado à vocês, tradutores, revisores e organizadores que desprenderam de seu tempo para uma atividade na qual não esperam nada além de respeito e admiração e é esse o sentimento que temos para com vocês, por isso e graças a vocês somos uma equipe tão forte!
Parabéns por terem nos presenteado com tamanha dedicação e para alguns casos destaco um comprometimento incrível...
Parabéns e Obrigado...
Aos Digitalizadores: Gisely, Gabriel – Muito Obrigado!
Á Revisora: Raquel – Muito Obrigado!
Ao Revisor Finaclass="underline" Paulo Dornas – Muito Obrigado!
À Organização da .mafia dos livros. e do Departamento#01 : Ricardo Pereira, Laila
E a Organização da revisão em si: Paulo Dornas
este é para os meus fãs
para Lodey, Trebla, Stego, Pod,
Caress, Yags, X-Ray e Mr. X,
Kate, Chataya, Mormont, Mich,
Jamie, Vanessa, Ro
para Stubby, Louise, Agravaine,
Wert, Malt, Jo, Mouse, Telisiane, Blackfyre,
Bronn Stone, a Filha do Coiote
e o resto dos loucos e das selvagens
da Irmandade Sem Estandartes
para os meus feiticeiros da web
Elio e Linda, senhores de Westeros,
Winter e Fábio do WIC,
e Gibbs de Pedra do Dragão, que a tudo deu início
para os homens e mulheres de Asshai em Espanha,
que nos cantaram sobre um urso e uma bela donzela
e os fabulosos fãs de Itália que me deram tanto vinho
para os meus leitores na Finlândia, Alemanha,
Brasil, Portugal, França e Holanda
e de todas as outras terras distantes
onde têm estado à espera desta dança
e para todos os amigos e fãs
que ainda virei a conhecer
obrigado pela sua paciência
UMA TRIVIALIDADE SOBRE A CRONOLOGIA
Passou-se algum tempo entre livros, bem sei. Portanto, um lembrete pode ser necessário.
O livro que têm nas mãos é a tradução do quinto volume [original] das Crônicas de Gelo e Fogo. O quarto volume foi A Feast for Crows [O Festim dos Corvos na edição portuguesa]. No entanto, este volume não se segue a esse no sentido tradicional, antes formam um conjunto com ele.
Tanto Dance como Feast retomam a história imediatamente após os acontecimentos do terceiro volume [original] da série, A Storm of Swords [A Tormenta de Espadas na edição portuguesa]. Enquanto Feast se concentrou nos acontecimentos em Porto Real e em volta da cidade, nas Ilhas de Ferro e lá em baixo em Dorne, Dance leva-nos para norte, para Castelo Negro e a Muralha (e mais além), e para o outro lado do mar estreito até Pentos e a Baía dos Escravos, a fim de retomar as historias de Tyrion Lannister, Jon Snow, Daenerys Targaryen e todas as outras personagens que não viram no volume anterior. Em vez de serem sequenciais, os dois livros são paralelos… Divididos geograficamente e não cronologicamente.
Mas só até certo ponto.
A Dance with Dragons é um livro mais longo do que A Feast for Crows, e abarca um período mais longo. Na segunda parte deste volume [isto é: no próximo volume da edição portuguesa] repararão que certos personagens de ponto de vista de A Feast for Crows começam a reaparecer. E isso significa precisamente o que vocês pensam que significa: a narrativa avançou até ultrapassar o período coberto por Feast, e as duas correntes voltaram a reunir-se.
A seguir será The Winds of Winter. Onde, espero, todos estarão de novo tremendo juntos.
— George R. R. Martin
Abril de 2011
PRÓLOGO
A noite estava fétida com o cheiro de homem.
O warg parou debaixo de uma árvore e farejou, com a pelagem cinzenta-acastanhada pintalgada de sombras. Um suspiro de vento com aroma de pinheiro trouxe-lhe o odor de homem, por sobre cheiros mais tênues que falavam de raposa e lebre, de foca e veado, mesmo de lobo. O warg sabia que estes eram também cheiros de homem; o fedor de peles velhas, mortas e azedas, quase afogadas sob os odores mais fortes de fumo, sangue e podridão. Só o homem despia as peles aos outros animais e as usava.
Os wargs não temem o homem como os lobos temem. O ódio e a fome enrolaram-se em sua barriga, e soltou um longo rosnado, chamando pelo irmão zarolho, pela irmã pequena e matreira. Enquanto corria através das árvores, os companheiros de alcateia seguiram-no de perto. Tinham também detectado o cheiro. Enquanto corria, via também através dos olhos deles e vislumbrava-se à sua frente. O hálito da alcateia fazia sair nuvenzinhas tênues e brancas de longas mandíbulas cinzentas. Gelo formara-se entre as patas deles, duro como pedra, mas a caçada estava agora lançada, tinham as presas em frente. Carne pensou o warg, comida.
Um homem sozinho é uma coisa frágil. Grande e forte, com bons olhos aguçados, mas cansado de ouvido e surdo aos cheiros. Veados e alces e mesmo lebres eram mais rápidos, ursos e javalis mais ferozes num combate. Mas homens em alcateias eram perigosos. Quando os lobos se aproximaram das presas, o warg ouviu o gemido de uma cria, a crosta da neve da noite anterior quebrando sob patas de homem desajeitadas, o matraquear de peles duras e das longas garras cinzentas que os homens transportavam.
Espadas, murmurou uma voz dentro de si, lanças.
Nas árvores tinham nascido dentes gelados, que rosnavam dos ramos nus e castanhos. Um-Olho arremeseu através dos arbustos, fazendo saltar neve para todos os lados. Os seus companheiros de alcateia seguiram-no. Por uma colina acima e pela encosta abaixo, do outro lado, até que a floresta abriu-se à frente deles e os homens ali estavam. Um era fêmea. A trouxa envolta em peles a que se agarrava era a sua cria. Deixe-a para o fim, sussurrou à voz, o perigo são os machos. Estavam rugindo uns aos outros, como os homens faziam, mas o warg sentia o cheiro do seu terror. Um tinha um dente de madeira tão alto como ele. Atirou-o, mas tinha a mão tremendo e o dente passou bem alto.
Logo a seguir a alcateia estava em cima deles.
O irmão zarolho atirou o lançador do dente para cima de um monte de neve e lhe rasgou a garganta enquanto ele se debatia. A irmã se esgueirou para trás do outro macho e o apanhou pelas costas. Isso deixou à fêmea e a cria para ele.