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… era a paz… … da espada.

E a Glória da Luz brilhou sobre ele.

— de “Glória do Dragão”,
composta por Meane sol Ahelle,
a Quarta Era

Glossário

Uma nota sobre datas neste glossário. O Calendário Tomano (elaborado por Toma dur Ahmid) foi adotado aproximadamente dois séculos depois da morte do último Aes Sedai e registrava os anos Depois da Ruptura do Mundo (DR). Muitos registros foram destruídos nas Guerras dos Trollocs, tanto que, ao fim das Guerras, havia controvérsia sobre o ano exato conforme o antigo sistema. Um novo calendário foi proposto por Tiam de Gazar, comemorando a libertação da ameaça dos Trollocs e registrando cada ano como um Ano Livre (AL). O Calendário Gazarano ganhou ampla aceitação nos vinte anos seguintes ao fim das Guerras. Artur Asa-de-gavião tentou estabelecer um novo calendário com base na fundação de seu império (DF, Desde a Fundação), mas apenas historiadores o conhecem. Após a destruição e as mortes provocadas pela Guerra dos Cem Anos, um terceiro calendário foi desenvolvido por Uren din Jubai Gaivota-voadora, acadêmico do Povo do Mar, e promulgado pela Panarca Farede de Tarabon. O Calendário de Farede, que data do fim arbitrariamente decidido da Guerra dos Cem Anos e registra os anos da Nova Era (NE), encontra-se atualmente em uso.

Abandonados, os: Nome dado a treze dos mais poderosos Aes Sedai da Era das Lendas, o que os classifica entre os mais poderosos de todos os tempos. Aes Sedai que passaram para o lado do Tenebroso durante a Guerra da Sombra diante da promessa de imortalidade. Entre si, intitulavam-se “os Escolhidos”. De acordo com as lendas e os fragmentos de registros, foram aprisionados com o Tenebroso quando a prisão foi resselada. Seus nomes ainda são usados para assustar crianças. Eles são: Aginor, Asmodean, Balthamel, Be’lal, Demandred, Graendal, Ishamael, Lanfear, Mesaana, Moghedien, Rahvin, Sammael e Semirhage.

Aceitas: Jovens mulheres em treinamento para se tornarem Aes Sedai que alcançaram certo nível de poder e passaram por determinados testes. Em geral, leva-se de cinco a dez anos para que uma noviça seja elevada a Aceita. Sob regras um pouco menos rígidas do que as noviças, as Aceitas podem escolher as próprias áreas de estudo, dentro de alguns limites. Uma Aceita usa o anel da Grande Serpente no terceiro dedo da mão esquerda. Quando uma Aceita é elevada a Aes Sedai, o que geralmente demora mais um período de cinco a dez anos, ela escolhe a própria Ajah, adquire o direito a usar o xale e pode passar a usar o anel em qualquer dedo, ou não usá-lo, se as circunstâncias assim justificarem.

a’dam: Dispositivo Seanchan usado para controlar qualquer mulher capaz de canalizar. Consiste em uma coleira ligada a um bracelete por correntes, tudo feito de metal prateado. Não tem efeito em mulheres que não são capazes de canalizar. Ver também damane; Seanchan; sul’dam.

Aieclass="underline" Povo do Deserto Aiel. Ferozes e destemidos, cobrem o rosto com um véu antes de matar. Guerreiros mortíferos com armas ou punhos, jamais tocam em espadas ou montam a cavalo, a menos que sob pressão. Seus flautistas tocam quando eles entram em batalha, e os Aiel chamam a luta de “a Dança” e “a Dança das Lanças”. São divididos em doze clãs: os Chareen, os Codarra, os Daryne, os Goshien, os Miagoma, os Nakai, os Reyn, os Shaarad, os Shaido, os Shiande, os Taardad e os Tomanelle. Às vezes, falam de um décimo-terceiro clã, o Clã Que Não Era, os Jenn, que foram os construtores de Rhuidean. Ver também Deserto Aiel; Rhuidean; Sociedades guerreiras dos Aiel.

Ajah: Sociedades internas das Aes Sedai, são sete e se diferenciam por cores: Azul, Vermelho, Branca, Verde, Marrom, Amarela e Cinza. Todas as Aes Sedai, exceto o Trono de Amyrlin, pertencem a uma Ajah. Cada Ajah segue uma filosofia específica quanto ao uso do Poder Único e aos propósitos das Aes Sedai. A Ajah Vermelha, por exemplo, dedica-se a encontrar homens capazes de canalizar o Poder e amansá-los. A Ajah Marrom abre mão das superficialidades e se dedica à busca por conhecimento, enquanto a Ajah Branca, amplamente abstêmia do mundo e dos valores da sabedoria mundana, dedica-se às questões filosóficas e à busca da verdade. A Ajah Verde (chamada de Ajah da Batalha durante as Guerras dos Trollocs) mantém-se a postos para Tarmon Gai’don, a Amarela se concentra no estudo da Cura, e as irmãs Azuis se envolvem com certas causas e com a justiça. As Cinzas são mediadoras, buscando a harmonia e o consenso. Os rumores de uma Ajah Negra, dedicada a servir ao Tenebroso, são oficialmente negados.

Alviarin Freidhen: Aes Sedai da Ajah Branca agora elevada a Curadora das Crônicas, abaixo apenas do Trono de Amyrlin, entre as Aes Sedai. Uma mulher de lógica fria e ambições mais frias ainda.

Amadícia: Nação localizada ao sul das Montanhas da Névoa, entre Tarabon e Altara. Sua capital, Amador, é o lar dos Filhos da Luz, cujo Senhor Capitão Comandante governa de fato, ainda que não por direito, com mais poder que o rei. Qualquer pessoa capaz de canalizar é vista em Amadícia como um fora da lei. Pela lei local, essas pessoas devem ser encarceradas ou exiladas, mas, na prática, todas costumam ser assassinadas sob a alegação de “resistir à prisão”. O estandarte de Amadícia exibe uma estrela de prata de seis pontas sobreposta por um cardo vermelho em um fundo azul.

amansamento: Ato, realizado por Aes Sedai, de extinguir a capacidade de um homem de canalizar o Poder Único. É necessário, pois os homens que canalizam enlouquecem por causa da mácula de saidin e, em sua loucura, terminam por fazer coisas horríveis com o Poder antes que a mácula os mate. Um homem amansado ainda é capaz de sentir a Fonte Verdadeira, mas não consegue tocá-la. Qualquer loucura que tenha se desenvolvido antes do amansamento é detida, mas não Curada, e pode-se evitar a morte caso o procedimento seja feito cedo o bastante. No entanto, um homem que é amansado acaba inevitavelmente desistindo de querer viver, e aqueles que não conseguem cometer suicídio morrem de um jeito ou de outro em um ou dois anos. Ver também estancamento; Poder Único.

Amigos das Trevas: Seguidores do Tenebroso, acreditam que ganharão poder, grandes recompensas e até a imortalidade quando ele for libertado.

Amys: Sábia do Forte das Pedras Frias e Andarilha dos Sonhos. Aiel do ramo dos Nove Vales dos Aiel Taardad, esposa de Rhuarc e esposa-irmã de Lian, que é a senhora do teto do Forte das Pedras Frias. Amys é irmã-da-mãe de Aviendha.

Andarilha dos Sonhos: Nome Aiel para uma mulher capaz de adentrar Tel’aran’rhiod. Ver também Tel’aran’rhiod.

angreal: Objetos remanescentes da Era das Lendas que permitem que qualquer um capaz de canalizar manipule uma quantidade maior do Poder do que seria possível ou seguro sem ajuda. Alguns foram fabricados para uso de mulheres, outros, de homens. Os rumores de angreal usáveis tanto por homens quanto por mulheres nunca foram confirmados. Não se sabe mais como fabricá-los. Restam poucos. Ver também sa’angreal; ter’angreal.

Arad Doman: Nação no Oceano de Aryth. Atualmente arruinada pela guerra civil e por guerras simultâneas contra aqueles que se declararam a favor do Dragão Renascido e contra Tarabon. A maioria dos mercadores de Arad Doman é de mulheres e, segundo o ditado, “permitir que um homem negocie com uma domanesa” é extremamente insensato. As domanesas são famosas — ou infames — pela beleza, sedução e vestimentas escandalosas.

Artur Asa-de-gavião: Rei lendário, Artur Paendrag Tanreall governou entre AL 943-994 e unificou todas as terras a oeste da Espinha do Mundo. Chegou a enviar exércitos para atravessar o Oceano de Aryth (AL 992), mas todo contato com as tropas foi perdido na ocasião de sua morte, que deu início à Guerra dos Cem Anos. Seu símbolo era um gavião dourado em pleno voo. Ver também Guerra dos Cem Anos.