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Capítulo 16</p>
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Com sua poderosa frota estelar -</p>
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Os mundos do universo são formidavelmente vitoriosos!</p>
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E tudo que estava livre no espaço</p>
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Você só pisa na força bruta!</p>
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O corredor se estreitou, depois se expandiu, o ar cheirava cada vez mais a ozônio pesado. O tipo humanóide desapareceu de repente, desaparecendo no ar. À frente havia um beco sem saída, e um sujeito translúcido em um traje de camuflagem saltou para dentro dele. Eraskandar sussurrou:</p>
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- Há duas coisas no "C" das quais você não pode se esconder: consciência e morte! É verdade que o último, ao contrário do primeiro, pode ser conduzido pelo nariz por um longo tempo!</p>
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O jovem hesitou por um momento. O mistério provavelmente era que o beco sem saída bloqueava a entrada de algum esconderijo ou abrigo secreto. Talvez a chave que abriu as portas estivesse voltada para as biocorrentes do cérebro, ou pelo menos para os parâmetros físicos do indivíduo, então não adiantava tentar penetrar na cidadela subterrânea. Esgueirar-se para lá significa acender, o que é muito perigoso e cheio de risco excessivo de vida. O leão entendeu isso, mas não podia e não queria parar no meio do caminho. Além disso, sua vida não é uma eterna dança sobre o abismo?</p>
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Não tenha medo da força - você pode se tornar mais forte que o forte, não tenha medo da mente - você pode enganar até o mais inteligente, mas tenha medo da covardia - porque isso não permite que você use a maior força e inteligência!</p>
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A superfície era escorregadia, sem rachaduras e botões, metal resistente, fechada por um campo de força. Eraskandar queria recuar, mas que diabos não está brincando, porque seu chefe tinha um pequeno e poderoso dispositivo ultrassensível. E Leo levou com ele também. Era o dispositivo espião mais recente que podia espionar até mesmo através de telas de segurança. O jovem tentou conectar, pressionou com mais força, tentou encontrar uma parede mais fina, mas tudo em vão. A proteção de espionagem era a mais poderosa, e o próprio salão, que cobria, estava localizado a cerca de cem metros deste local. O próprio fato de instalar a proteção mais poderosa indicava a extrema importância do que faziam na sala subterrânea. Quando você ainda é tão jovem, desperta uma curiosidade irresistível. Um pensamento perfeitamente lógico passou pela minha cabeça. É improvável que apenas um indivíduo entre nesta entrada. Temos que esperar pelos outros. O leão ficou de lado, descansou suas costas nuas e musculosas como uma arraia contra uma parede lisa e levemente polida, e ouviu atentamente...</p>
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Logo, de fato, passos suaves quase inaudíveis foram ouvidos. Alguém se espremeu cuidadosamente pelo corredor estreito. Eraskandar percebeu que poderia encontrar esse suspeito. Era possível, é claro, simplesmente plantar uma carga de um blaster, mas agora é melhor deixar o inimigo passar. Deixe-o abrir a passagem primeiro. É possível que um alarme soe a partir de um disparo de feixe. Levantando-se de um salto, hábil como um acrobata profissional, o menino pairou, apoiando os braços e as pernas contra a parede de um corredor estreito. A figura negra era externamente humana, em uma máscara bizarra com quatro chifres. Provavelmente é um Stalzanovite. Léo pensava assim. O sujeito negro começou a fazer movimentos complexos com a mão direita, depois acrescentou passes com a esquerda. A parede se abriu como uma porta de elevador. Mais um momento - e o inimigo teria mergulhado na abertura, mas Leo conseguiu passar à frente dele. Um salto de cima e uma cotovelada certeira no capacete do oponente. Com o choque, o capacete voou, revelando a cabeça do inimigo. O menino esperava ver algo desagradável, mas ainda assim o rosto humano de um Guerreiro da Constelação Púrpura. Mas em vez disso, os olhos fosforescentes do réptil brilharam. Três olhos brilharam ameaçadoramente na semi-escuridão do corredor. A boca predatória se abriu, revelando grandes presas. O longo pescoço de repente se alongou, e a própria fera pulou como um gorila carnívoro. Eraskandar se esquivou e contra-atacou com um chute na mandíbula. A canela endurecida perfurou bem - vários dentes voaram da enorme boca de um réptil condicionalmente razoável. No entanto, a mistura cobra/primata continuou a atacar. O leão facilmente repeliu as tentativas da criatura de passar pelos braços e pernas, mas perdeu um tapa escaldante com uma cauda coberta de agulhas de metal. Gotas de sangue apareceram em seu peito, musculosas como escudos dobrados. Em resposta, Eraskandar deu-lhe um soco no rosto várias vezes com os punhos, conduzindo uma sequência de boxe rápida. Embora o pescoço móvel tenha conseguido suavizar os golpes, a fera cambaleou. O jovem lembrou-se do conselho do Sensei: "Ao lutar contra uma naja, faça o seguinte: com uma mão, um movimento enganoso que distraia a cobra, e com a outra, dê um relâmpago nos olhos". Então ele fez, sentindo o ar ao seu redor ficando mais denso e o zumbido em seus ouvidos crescendo. Dedos como enterrados em brasas. Os zenks do réptil repulsivo, como se fugisse do Tártaro, estavam em brasa. Então eles literalmente explodiram com uma bolacha ardente, e a cauda implacável chicoteou novamente nas costelas. O réptil guinchou como uma manada de porcos. Fontes de sangue azul escuro jorravam das órbitas perfuradas dos olhos. Outro golpe preciso com a mão acabou com o último olho do monstro estranho. Os dedos queimados doíam, mas não perdiam a mobilidade. Ao mesmo tempo, o jovem aprendeu a retirar pedaços luminosos de carvão do fogo, aqui a substância é realmente mais quente, mas há experiência. Um chute giratório furioso, depois um movimento cortante em um salto - e a cabeça do oponente ficou mole. Eraskandar, simplesmente segurando o pescoço, começou a torcer a cabeça do réptil alienígena. Os sinos estalaram. Com um esforço sobre-humano, esticando todos os músculos dos braços, costas, pressão, o cara arrancou a cabeça aterrorizante do corpo. As veias estavam inchadas de tensão, o suor escorria por seu corpo, suas mãos tremiam. Essa luta com um monstro sem precedentes esgotou muito o menino. Não foi preciso um pequeno esforço para respirar e procurar o monstro. Como a cauda pode ser venenosa, tive que me injetar um antídoto. Da artéria rasgada do monstro, um fluxo de sangue continuou a chicotear, espalhando o cheiro de querosene. As mãos e parcialmente o rosto estavam manchados com uma substância pegajosa. Apesar do fato de que era muito nojento, eu deveria ter examinado o réptil derrotado. O inimigo tinha uma arma pendurada no cinto (era uma arma de raios com uma cascata reforçada e algo modificado no princípio de um blaster mágico) e todo um arsenal de dispositivos pouco conhecidos. De tudo isso, um cartão brilhante de sete cores se destacou em particular. Suas cores mudavam constantemente e as estrelas se moviam pela superfície cibernética. É possível que este cartão tenha servido como uma espécie de passe. O leão era um cara esperto e entendeu que dessa forma ninguém o deixaria ir para onde esse tipo vil estava indo. Foi necessário, embora fosse incrivelmente sujo, retirar o corpo escamoso do traje blindado e colocar uma máscara preta nojenta na cabeça. O traje blindado era muito grande, e a máscara pendia de sua cabeça como uma panela vazia. Eraskandar sabia que ele parecia o mais estúpido, mas ainda contava com o fato de que todos aqui estavam acostumados a vários tipos de vida inteligente e às esquisitices em suas roupas e comportamento.</p>