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- Mokhat! - Virou-se para Dana. - Como eu dizia, Srta.

Evans, ele foi um excelente embaixador Ela olhou para Boris Shdanoff:

Era óbvio que tentava dizerLhe alguma coisa. Voltou-se para o comissário.

- O embaixador Winthrop envolveu-se em algum tipo de problema quando serviu aqui?

Sasha Shdanoff franziu as sobrancelhas.

- Problema? Não. - Evitava os olhos dela.

Está mentindo, pensou Dana. Insistiu:

- Comissário, sabe de algum motivo que levaria alguém a assassinar Taylor Winthrop e sua família? Sasha Shdanoff arregalou os olhos.

- Assassinar? Os Winthrops? Nyet. Nyet.

- Não Lhe vem nada mesmo à mente? Boris Shdanoff disse:

- Na verdade…

Sasha Shdanoff cortou-o de chofre.

- Não havia motivo algum. Ele era um grande embaixador - Tirou um cigarro de uma cigarreira de prata, e Boris apressou-se a acendê-lo para o irmão. - Há mais alguma coisa que gostaria de saber?

Dana olhou para os dois. Eles estão ocultando alguma coisa, pensou, mas o quê? A coisa toda está caminhando por um labirinto sem saída.

- Não. - Deu uma olhada em Boris ao dizer, devagar: Se lembrar de alguma coisa, estarei no Hotel Sevastopol até amanhã de manhã.

Boris Shdanoff perguntou:

- Vai voltar para casa?

- Sim. Meu avião parte amanhã à tarde.

- Eu… - Boris Shdanoff começou a dizer alguma coisa, olhou para o irmão e calou-se.

- Até logo - disse Dana.

- Proshchayte.

- Proshchayte.

Ao voltar para seu quarto, telefonou para Matt Baker - Alguma coisa está acontecendo aqui, Matt, mas não consigo descobrir o que é, droga. Tenho a sensação de que poderia ficar meses em Moscou e não obter nenhuma informação útil. Voltarei para casa amanhã.

Alguma coisa está acontecendo aqui, Matt, mas não consigo descobrir o que é, droga. Tenho a sensação de que poderia ficar meses em Moscou e não obter nenhuma informação útil. Voltarei para casa amanhã.

Fim da fita.

O Aeroporto Sheremetyevo II estava lotado aquela noite. Esperando o avião, Dana teve a mesma sensação desagradável de estar sendo observada, mas não conseguiu localizar ninguén em particular. Eles estão em algum lugar lá fora. E esta percepção a fez estremecer.

A Sra. Daley e Kemal foram ao Aeroporto Dulles esperar Dana.

Ela não se dera conta da falta que sentia de Kemal. Ao vê-lo lançou-lhe os braços e abraçou-o apertado.

- Oi, Dana. Que bom ver você de volta. Trouxe um urso russo pra mim? - perguntou Kemal.

- Eu trouxe, mas o danado escapou.

Kemal abriu um largo sorriso.

- Vai ficar em casa agora?

- Pode apostar que sim - disse, carinhosa.

A Sra. Daley sorriu.

- Que boa notícia, Srta. Evans. Estamos tão felizes com sua volta.

- Também estou muito feliz por estar de volta.

No carro, seguindo para o apartamento, Dana perguntou:

- Como sente seu braço novo agora, Kemal? Está se acostumando com ele?

- É legal.

- Que bom. E como está se saindo na escola?

- Não estou mais no buraco.

- Nem mais brigas?

- Não.

- Que maravilha, querido. - Examinou-o por um momento. Parecia de algum modo diferente, quase submisso. Como se houvesse acontecido alguma coisa que tivesse mudado sua atitude. Mas, fosse o que fosse, ele sem dúvida parecia uma criança feliz.

Quando chegaram ao apartamento, Dana disse:

- Tenho de ir ao estúdio, mas voltarei logo e vamos jantar juntos. Vamos ao McDonald’s Onde fomos com Jeff.

Ao entrar no imenso prédio da WTN, teve a sensação de ter estado ausente um século. A caminho do escritório de Matt, foi cumprimentada por vários colegas.

- Que bom vê-la de volta, Dana. Sentimos sua falta.

- Que bom estar de volta.

- Ora, vejam quem está aqui. Fez boa viagem?

- Esplêndida. Obrigada.

- Este lugar não é o mesmo sem você.

Quando entrou no escritório de Matt, ele disse:

- Você emagreceu. Está horrível.

- Obrigada, Matt.

- Sente-se.

Ela pegou uma cadeira.

- Não tem dormido bem? - perguntou Matt.

- Não muito.

- Por falar nisso, nossos índices de audiência despencaram desde que você viajou.

- Fico lisonjeada.

- Elliot ficaria feliz se desistisse dessa matéria. Anda preocupado com você. - Não comentou como ele próprio andava preocupado com Dana.

Conversaram durante meia hora.

Quando Dana voltou à sua sala, Olivia cumprimentou-a:

- Bem-vinda. Faz… - O telefone tocou. Ela atendeu. Escritório da Srta.

Evans… Só um momento, por favor - Olhou para Dana. - Pamela Hudson na linha um.

- Eu atendo. - Dana entrou em sua sala e pegou o telefone. - Pamela.

- Dana, você está de volta! Ficamos tão preocupados. A Rússia não é um dos lugares mais seguros para se estar nos tempos atuais.

- Eu sei. - Ela riu. - Um amigo comprou um aerossol de pimenta pra mim.

- Sentimos sua falta. Roger e eu gostaríamos que viesse tomar chá conosco esta tarde. Você está livre?

- Sim.

- Três horas?

- Perfeito.

O resto da manhã foi consumido com preparativos para as transmissões dos noticiários da noite.

Às três horas, Cesar cumprimentava-a na porta.

- Srta. Evans! - Um largo sorriso estendeu-se de um lado ao outro do rosto.

- Que alegria vê-la de volta. Bemvinda ao lar.

- Obrigada, Cesar. Como tem passado?

- Tudo ótimo, obrigado.

- O Sr. E a Sra…

- Sim. Estão à sua espera. Posso levar seu casaco? Quando entrou na sala de estar, Roger e Pamela exclamaram ao mesmo tempo:

- Dana!

Pamela Hudson deu-lhe um abraço.

- A filha pródiga está de volta.

- Está com a aparência cansada - disse Roger Hudson.

- Parece ser o consenso geral.

- Sente-se, sente-se.

Uma empregada entrou trazendo uma bandeja com chá, biscoitos, bolinhos e croissants. Pamela serviu o chá.

Sentaram-se e Roger disse:

- Bem, conte-nos o que está acontecendo.

- O que está acontecendo é que receio não ter chegado a lugar algum.

Sinto-me totalmente frustrada. - Ela respirou fundo. - Conheci um homem chamado Dieter Zande que disse ter sido vítima de uma cilada armada por Taylor Winthrop que o mandou para a prisão. Enquanto esteve lá sua família foi aniquilada num incêndio. Culpa Winthrop pela morte deles.

Pamela disse:

- Então ele tínha um motivo para matar toda a família Winthrop.

- Isso mesmo. Mas tem mais - disse Dana. - Falei com um homem chamado Marcel Falcon na França. O filho dele foi morto por atropelamento e o motorista fugiu. O chofer de Taylor Winthrop se confessou culpado, mas agora afirma que quen dirigia era Taylor Winthrop.

Roger disse, pensativo:

- Falcon fazia parte da Comissão da OTAN em Bruxelas.

- Certo. E o chofer lhe disse que foi Taylor Winthrop quem matou o filho dele.

- Entendo. O que também lhe dá um motivo.

- Exatamente. Já ouviu falar de Vincent Mancino? Roger Hudson pensou por um momento.

- Não.

- Ele é da Máfia. Taylor Winthrop engravidou a filha dele e mandou-a a um charlatão que Lhe fez um aborto malfeito. A filha hoje vive num convento e a mãe num sanatório.

- Meu Deus.

- A questão é que todos os três têm fortes motivos para vingança. - Dana deu um suspiro de frustração. - Mas não posso provar nada.

Roger lançou um olhar pensativo a Dana.

- Então Taylor Winthrop foi mesmo culpado de todas essas coisas terríveis.

- Quanto a isso, não há a menor dúvida, Roger. Qualquer um deles que estiver por trás dos assassinatos orquestrou todos brilhantemente. Não deixou pistas… nenhuma. Cada assassinato teve um diferente modus operandi, por isso não há nenhum padrão óbvio. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado.

Nada foi deixado ao acaso. Não existe sequer uma testemunha para nenhuma das mortes.